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Wanderlust #45 – São Paulo – Brasil

(18/Ago/2017-02/Set/2017)

Praça Roosevelt

Uma vez assistindo um programa sobre brasileiros que moram no exterior (o programa era sobre Berlin, se não me engano), uma das brasileiras entrevistadas soltou uma frase maravilhosa: “o migrante se torna um apátrida, pois o país para o qual ele imigrou nunca será o seu lar, e o país do qual ele emigrou nunca mais será o seu lar”. Após quase um ano morando fora fui entender o sentido da frase. Mesmo com toda a tecnologia de comunicação disponível, principalmente através da internet, quem está fora do país acaba por perder referências durante o tempo que passou fora (de cultura, de política, etc.), ao mesmo tempo em que não tem as referências do novo país (um desenho que as pessoas assitiam na infância, uma moda, um brinquedo ou um programa de TV de dez anos atrás, etc.). O Gilberto Gil cantou isto lindamente na maravilhosa Lamento Sertanejo, em parceria com o Dominguinhos (aqui tem uma versão imperdível com o Hamilton de Holanda, a caboverdiana Mayra Andrade e o Yamandu Costa). E foi com este vácuo de quase um ano perdendo referências (ainda pouco tempo, mas uma diferença perceptível) que visitamos São Paulo pela primeira vez na condição de turistas (a primeira volta, em Dezembro, não conta, pois foi um “bate-e-volta”).

A primeira coisa notável é a forma como rapidamente já incorporamos alguns costumes, a ponto inclusive de nos irritarmos um pouco com alguns comportamentos, como por exemplo a falta de respeito às leis de transito. A cidade em sí não mudou muito, o que particularmente achei um mau sinal. São Paulo vinha numa mudança nos últimos 6 ou 7 anos para um estilo de cidade mais parecido com o que eu idealizo em uma metrópole, especialmente no que diz respeito ao uso do espaço público por sua população (não adianta, sempre terei Berlin como referência neste quesito). Parece que aquele impeto de ocupar os espaços públicos deu uma aplacada. A Praça Roosevelt, a Consolação e a Avenida Paulista (em um dia normal) me pareceram menos “festivas” do que eram quando nos mudamos. Felizmente a própria Paulista aos Domingos e a Vila Madalena, ainda estão com bastante atividade (apesar do clima um pouco diferente).

Este é um Wanderlust um pouco diferente. Sei lá, não sou mais um “paulistano”, mas ao mesmo tempo ainda não me sinto como um turista na cidade. Ainda posso dar dicas de alguns lugares interessantes, mas as dicas seriam de um “nativo” de um tempo passado (ou seja, podem ser uma furada), e não de um turista. Então desta vez vou me abster.

Se esta sensação me dá algum arrependimento da mudança? De forma alguma! Toda escolha que se faz na vida é sempre múltipla: voce escolhe uma opção, mas ao mesmo tempo deixa de escolher infinitas possibilidades. E eu acho uma besteira ficar com saudades do que poderia ter sido (obrigado Paul Austin). E como diria o mesmo Gilberto Gil, “o melhor lugar do mundo é aqui e agora“. E até que a sensação de “falta de pertencimento a algum lugar” (que na verdade não é nova, pois já fazem uns dez anos que eu não me sentia “em casa” no Brasil) se aplacou um pouco quando o oficial da alfândega nos desejou um “Welcome home!”.

Observações, dicas e considerações:

  • Eu ainda estou pra ver alguma outra cidade que tenha algo como a Vila Madalena em termos de vida noturna. Uma mistura de tribos, de estilos, uma gama tão grande de opções (em uma área geográfica relativamente pequena) que ainda não encontrei nada nem parecido em Nova Iorque, Los Angeles ou Berlin (pra citar as grandes metrópoles que conheço a fundo e que são comparáveis a São Paulo, não conheço muito bem Londres).
  • Como querem promover o turismo na cidade se um turista não consegue nem comprar um bilhete único para se locomover pela cidade?

Be happy 🙂

Metrô Consolação: em SP pode beber em público. Não pode beber no metrô, mas pode também!

Escadaria do Bixiga (ou do Jazz)

Escadaria do Bixiga (ou do Jazz) – ficou muito legal com os grafites!

Escadaria do Bixiga (ou do Jazz)

Avenida Paulista aos Domingos – a ocupação do espaço público ainda resiste!

Beco do Batman – Vila Madalena

Pôr-do-sol na Ponte da Casa Verde/Marginal Tietê

Botecando #102 – Pé Pra Fora – SP

pe-pra-fora-01Acho que fazia mais de dez anos que não ia no Pé Pra Fora, um boteco que fica ali no final da Avenida Pompéia, quase na Heitor Penteado. Mas nem posso dizer que estava perdendo alguma coisa.

O Pé Pra Fora é um tradicional boteco paulistano que já conta com mais de 40 anos. Por mim o ponto sempre foi conhecido como o lugar do “esquenta” ou da “saideira” da balada na Vila Madalena, especialmente porque era o tradicional pé-sujo, com cervejas populares estupidamente geladas, servidas no copo americano, a preços convidativos. Mas infelizmente já não é mais assim.

Na decoração o bar manteve o ar de boteco, com os azulejos brancos, balcao com a estufa recheada de petiscos, prateleiras com os “fortes” e as mesinhas de madeira. Sua área externa é uma boa pedida para dias de calor.

O cardápio oferece uma variedade enorme de pratos e petiscos, e ao menos o torresmo e a linguiça que pedimos estavam muito bons. O problema é o preço, que já não é de boteco. Se tem um negócio que eu não ligo em gastar dinheiro é para comer e beber (além de viagens), mas também não gosto de pagar mais do que um produto ou serviço vale (incluindo a experiencia). R$ 40,00 reais por uma porção de torresmo (e nem era grande) é meio alto até para um “boteco chique”. A de linguiça estava na casa dos R$ 60,00 e a maioria das demais ia para bem além disto.

Valeu para matar a saudade do lugar (e de coxinha, que estava razoavel), mas sinceramente não voltaria e não recomendaria.

Onde: Pe Pra Fora (Av. Pompéia, 2517 – Sumarezinho – SP)
Quando: 28/12/2016
Bom: petiscos
Ruim: preço
Facebook: https://www.facebook.com/Pé-Pra-Fora-313570658686225
Site: http://www.pepraforabar.com.br/

Be happy! 🙂

Botecando #101 – Casa da Luz – SP

casa-da-luz-03O centro de São Paulo é um dos lugares mais legais do mundo. Infelizmente é muito subestimado e por muitas vezes ignorado por todos. A arquitetura é interessantíssima, você encontra de tudo ali em termos de locais e pessoas e até a segurança, ao contrário do que muita gente pensa, é maior em relação à varios outros bairros da cidade. A Luz em particular é uma região que vem sendo revitalizada há algum tempo e, apesar de ainda estar longe do seu potencial, já está bem melhor que do há 20 anos atrás.

Quando apareceu na timeline do Facebook que iria rolar um samba na Casa da Luz, que eu não conhecia, bem no feriado da Independência, não pensamos duas vezes, até porque seria a nossa “saideira” do Brasil. E que bela surpresa aquela portinha, com um corredor escuro, guardava.

casa-da-luz-01O imóvel é um casarão antigo de dois andares, e que conta com mais uma área externa (para fumar ou apenas dar uma respirada). Na parte de cima funciona um misto de café e galeria de artes. Na parte de baixo o bar e a pequena pista. A “decoração” espartana lembra um pouco o Ó do Borogodó, com suas paredes desbotadas, reboque faltando, tecidos de chita separando os ambientes. Muito legal preservarem as característica do imóvel.

O público também lembra muito o do Ó, com pessoas de todos os tipos, querendo apenas ouvir boa música, tomar uma cerveja e se divertir. Nada de mauricinhos de camisa polo ou patricinhas de salto alto. O negócio é conforto e despojo.

Samba do Urso, que era o responsável pela música no dia, também é muito bom (novamente semelhanças com o Ó, já que alguns músicos também tocam na casa da Vila Madalena), tirando a militância chata dos músicos (o bordão “Primeiramente, fora Temer!” além de ser tão idiota quanto o “Tchau querida!” ou o “Bolsomito”, já ficou chato pra caramba).

No mais, vale frisar o sistema de pagamento antecipado do local (tanto para a entrada quanto para as bebidas, feito através de fichas), que sempre é melhor para evitar filas na saída (não sei porque outros locais insistem no sistema de comanda!).

Altamente recomendado!

Onde: Casa da Luz (Rua Mauá, 512 – Luz – SP)
Quando: 07/09/2016
Bom: local, público, samba e sistema de pagamento adiantado
Ruim: militância chata….hahaha
Facebook: https://www.facebook.com/casadaluzsp

Be happy! 🙂

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Onde está Wally? Digo, Ruivo?

Botecando #100 – Bargaça – SP

bargaca-01Eu ja curtia o Bargaça (que tem um bloco carnavalesco com o mesmo nome) no Facebook faz tempo. O bar havia fechado sem eu ter ido conhecê-lo, mas reabriu recentemente. Quando compartilharam o evento “Samba na Rua” eu quis dar uma olhada. E foi um dos melhores sambas que eu curti nos ultimos meses.

O bar fica numa casa lá no comecinho da Aspicuelta, quase na Medeiros de Albuquerque. O imóvel e bem amplo e aberto, e além disto conta com uma bela varanda, onde rola a música ao vivo. Na decoração, grafites e desenhos que remetem ao samba, especialmente ao Cartola. Não sei se é permanente ou itinerante, mas no dia haviam varias camisetas com artes remetendo ao Cartola à venda.

A cerveja Heineken que pedimos estava no ponto e so não pedimos uma caipirinha (que parecia estar bem boa) pois precisávamos ir para um outro evento na sequência. Não sei se tem cozinha, mas no dia haviam dois food trucks parados na porta para quem quisse beliscar algo.

O atendimento tambem foi muito bom, daqueles em que se percebe o prazer dos funcionários em estarem ali trabalhando, mas o destaque realmente foi o samba, comandado por um trio (cavaco, violão de 7 e pandeiro) que mandou varios clássicos.

Pelo que tenho acompanhado no Facebook, praticamente toda semana tem algum evento com música brasileira, então aconselho muito a quem quer um lugar para sentar, tomar uma gelada (a preço justo), jogar conversa fora e ouvir boa música.

Onde: Bargaça (Rua Aspicuelta, 30 – Vila Madalena – SP)
Quando: 03/09/2016
Bom: samba e atendimento
Ruim: nada
Facebook: https://www.facebook.com/BargacaBar/

Be happy! 🙂

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Botecando #99 – Caldereta Cervejas Artesanais – SP

caldereta-01Resolvemos numa sexta ir à Vila para ver se estava rolando um samba que, as vezes, ocorre na calçada da Wisard (entre a Fidalga e a Girassol). O samba estava rolando, mas a melhor surpresa da noite foi bater na portinha do (da?) Caldereta, que fica exatamente do lado de onde o samba rola.

O bar é montado num imovel bem pequeno, conta com um balcao, algumas prateleiras, dois bicos de chopp (agora já são quatro, de acordo com a página do Facebook) e mais dois expositores com garrafas já geladas.

Devido à restrição de espaço, não é possível ter uma variedade grande de rótulos, mas tem um pouco de cada estilo, especialmente de cervejarias brasileiras, que são o suficiente para uma boa diversão.

O atendimento é simpatico e o dono do bar (tô fazendo o review com 4 meses de atraso, então acabei esquecendo o nome) é muito atencioso e conhecedor do material que vende, então pode pedir dicas à vontade.

Como o bar é bem pequeno, vale a visita em um dia sem chuva pra ficar tomando nas mesinhas da calçada. Além do eventual samba (que é patrocinado por outro boteco), vi no facebook que de vez em quando a Calderera promove apresentações de rock na mesma calçada.

Vale a pena colar num sábado ensolarado a tarde pra ouvir o som que estiver rolando (eu sou eclético, curto tanto o samba como o rock – e também samba-rock) e tomar umas artesanais/especiais brasileiras.

Onde: Caldereta Cervejas Artesanais (Rua Wisard, 397 – Vila Madalena – SP)
Quando: 02/09/2016
Bom: atendimento e carta de cervejas
Ruim: e bem pequeno
Facebook: https://www.facebook.com/calderetacervejas/.

Be happy! 🙂

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Botecando #98 – Toca do Coelho – SP

Toca do Coelho 01Quem passa ali pelo começo da Teodoro Sampaio, próximo ao Hospital das Clínicas, região onde existem um monte de botecos oferecendo PFs, pode nem notar a existência deste boteco, até porque ele também oferece suas opções de PF. Mas quem se aventurar a dar uma entrada vai descobrir um tesouro para os apaixonados por cerveja (e cultura cervejeira em geral) e baixa gastronomia.

A parte da frente do imóvel é pequena, contando com um grande balcão e umas 6 mesas, porém no fundo há um grande salão com capacidade para acomodar muitas pessoas. A decoração é toda baseada em memoriabilia que remete ao mundo cervejeiro. Mas diferentemente de alguns bares novos, onde a decoração é “proposital”, na Toca (já posso tratar com intimidade!) parece que ela foi sendo feita à medida do tempo, com objetos que o bar deve ganhar dos fornecedores, importadores e até dos clientes (como algumas bugigangas, artesanatos, etc).

O atendimento foi um dos pontos de destaque, com os garçons sendo muito simpáticos e atenciosos e, mesmo sem serem profundos conhecedores de cervejas, se arriscando (e se esforçando) para ajudar os clientes com os poucos conhecimentos adquiridos.

Toca do Coelho 02Como já disse antes, um bar que oferece torresmo já começa ganhando o jogo! E o da Toca do Coelho foi um dos melhores que comi. Apesar de não ser frito na hora e estar acondicionado na estufa, além de muito “carnudo”, estava bem crocante, com a pururuca ainda estralando quando recebia as mordidas. Além disto, foi um dos mais equilibrados que já comi no quesito sal.

Para finalizar mas não menos importante: cervejas, muitas cervejas, de todos os estilos, origens, etc! Além de três cervejas nacionais nas torneiras (acho que podiam investir um pouco mais nisto), várias geladeiras exibindo uma carta que, pelas minhas contas, deve chegar quase nos 300 rótulos, oferecendo desde as brasileiras Way (curitibana) e Cevada Pura (piracicabana) até a tão afamada Deus, da Bélgica (e por um preço interessante!). Aliás foi o único lugar em que consegui encontrar a ótima curitibana Bodebrown.

Não deixem de conhecer!

Onde: Toca do Coelho (Rua Teodoro Sampaio, 507 – Pinheiros – SP)
Quando: 29/07/2016
Bom: boteco de verdade, com ótimo atendimento, muitas opções de cervejas especiais e petiscos
Ruim: podia ter mais opções de taps!
Facebook: https://www.facebook.com/Toca-do-Coelho-138333142901206/?fref=ts

Be happy! 🙂

Botecando #97 – Tiquim – SP

TiquimPassando de carro pelas ladeiras da Pompeia há alguns meses atrás, cruzei a esquina onde fica o Tiquim. Ainda era de manhã e o boteco estava fechado, mas achei interessante e, quando cheguei no escritório procurei informações e descobri que era um boteco “gourmet” que oferecia uma das melhores especiarias da baixa gastronomia paulista, o bolovo.

Fiquei enrolando pra ir mas finalmente fui conhecer. Apesar da proposta ser um boteco gourmet, o Tiquim não acabou perdendo o ar de boteco mesmo. O imóvel, que é pequeno e fica na esquina da Cayowaá com a Cajaíba, é bem montado e basicamente sem frescuras. Algumas mesas se espalham pela calçada, que é cuidada também pelo boteco e possui alguns bancos (para espera), cinzeiros, etc. Ponto positivo para o cuidado com o entorno.

O atendimento não é tão pessoal quanto o boteco do seu bairro (talvez pra quem more por ali seja!!!), mas é simpático e atencioso. Acabamos inclusive conhecendo, nas pausas para o cigarro, alguns habituees do bar (que é muito bem frequentado, diga-se de passagem).

Como estava (muito) frio e os aquecedores estavam ligados, e talvez por isto, fizeram questão de trazer as garrafas de Heineken envoltas naquelas camisinhas de neoprene, para evitar que esquentassem. Pedimos primeiramente a porção de penne frito polvilhado de lemon pepper, é bem boa mas vem bem salgada (é para beliscar mesmo, uma porção para 2 pessoas chega a ser muito).

Ai pra encerrar, é claro que pedi o bolovo, e ai veio a decepção. Sei lá, legal criar releituras, mas acho que mataram um clássico: massa de batata misturado com a carne fazendo a “casca”, apenas meio ovo, complementado por queijo. Não estava ruim, mas não era um Bolovo (com “B” maiúsculo). Acho que poderiam manter a versão original (bolinho de carne recheado com ovo cozido) e fazer as experiências à vontade, mas sem matar o clássico. De qualquer forma valeu conhecer o boteco e voltaria mais vezes (mas iria pedir outra coisa…hahaha).

Onde: Tiquim (Rua Cayowaá, 1301 – Pompéia – SP)
Quando: 22/07/2016
Bom: Boteco com cara e jeito de boteco (apesar de gourmet, sem frescuras)
Ruim: o bolovo não era tudo isto
Facebook: https://www.facebook.com/bartiquim

Be happy! 🙂

Botecando #96 – Sampa Pop Bar – SP

Sampa Pop 01A Rua Casa Forte, ali em Santana, sempre foi um dos redutos da boemia da zona norte, mas fazia tempo que não dava um pulo lá (muito tempo!!!). No aniversário de camarada Regis, tive a oportunidade de conhecer o SambaPop, uma simpática casa.

O imóvel, assim como dos demais bares da região, parece ter sido montado em uma antiga casa, que foi adaptada para acomodar o bar. O que seria o corredor lateral virou um comprido salão com mesas, onde ao fundo fica o pequeno palco, onde neste dia estava rolando MPB e Pop Rock. Onde seria a sala fica o Bar e nos demais cômodos as demais mesas.

Sampa Pop 02Achei a decoração um tanto confusa (muita informação junta), bem como o atendimento também. Por confuso não quero dizer que é ruim, só meio atrapalhado mesmo.

Gostei muito de ter as opções de cervejas diferentes, como Eisenbahn (cuja pilsen podia ser adquirida em versão de 600mls), Baden Baden, etc. No quesito comida, além de porções e lanches, funciona o sistema de espetinhos, o que é bom para quando se tem bastante gente, já que cada um escolhe exatamente o quanto e o que vai comer.

Não é aquele “baita” boteco que a gente recomenda pros amigos, mas é o suficiente para passar algumas horas comendo, bebendo, ouvindo boa música e jogando conversa fora com os amigos.

Onde: Sampa Pop Bar (Rua Casa Forte, 157 -Santana – SP)
Quando: 15/07/2016
Bom: cervejas “diferentes”, espetinho e música ao vivo
Ruim: o ambiente e o atendimento são meio confusos
Facebook: https://www.facebook.com/SampaPopBar
Site: http://www.sampapop.com.br/

Be happy! 🙂

Botecando #95 – Mandíbula – SP

Mandibula 1Eu acho o centro de São Paulo um lugar fantástico. É uma misturada de gente, de comércio, de opções para comer. Uma verdadeira torre de babel que caracteriza as grandes metrópoles mundiais. O Mandibula, misto de bar e balada localizado no Centro, é um retrato fiel desta “bagunça”.

Montado em uma das lojas da Galeria Metrópole, que já foi famosa por suas agências de turismo e restaurantes pé-sujo que vendiam PFs a preços acessíveis, e que agora tem visto algumas “baladas” se instalando (além do Mandibula, existe um outro local no mesmo andar com pop, rock e MPB e um samba no térreo), é um barzinho simples, sem muitas frescuras nas suas paredes pintadas de preto. Não oferece também muitas opções nos quesitos bebida (cervejas e drinks populares) e comida (apenas algumas porções simples, já que não existe cozinha, como amendoim).

O que diferencia o bar, em primeiro lugar, é o ambiente, que é uma mistura de tudo quanto é tipo de gente, exatamente como é o centro. É mauricinho/patricinha, é nerd, é descolado, é público LGBT. Todo mundo somente afim de se divertir e ouvir um bom som, que é o segundo atrativo do local. Os DJs capricham para tocar o que há de melhor de rock, pop, eletrônico, reggae, soul, jazz, ska e o que mais der na telha. O único critério é tocar música boa.

Onde: Mandibula (Praça Dom José Gaspar, 106, 2o andar – Galeria Metrópole – Centro – SP)
Quando: 08/07/2016
Bom: ambiente e música
Ruim: é bem cheio e meio muvuca pra pegar bebida
Facebook: https://www.facebook.com/mandibvla

Be happy! 🙂

Botecando #94 – Porão da Cerveja – SP

Porão da CervejaEste literalmente faz juz ao nome: é um “quiosque” que fica no subsolo (no acesso à garagem) do mercado Hirota da Santa Cecília e portanto pode passar desapercebido por quem não frequenta o mercado. O que seria um desperdício!

O bar/loja é bem pequeno e formado por dois balcões, além de algumas mesas dispostas do lado de fora. Conta com 3 taps (em câmara fria!), além de opções de cervejas em garrafa, tanto para levar quanto para consumir no local.

A cozinha funciona no esquema de convidados e no dia em que fomos o chefe convidado estava servindo porções de pastel de queijos (era uma mistura de queijos, com os pasteis bem recheados e saboros) acompanhado de um ótimo vinagrete de laranja para “harmonizar” com a Orange Pale Ale da 8 BITS Brew (ótima pedida!) que estava sendo lançada oficialmente no bar.

Se ninguém estiver colocando música para rolar ou se não tiver ninguém tocando, existe uma vitrola e uma série de LPs disponíveis para os clientes discotecarem à vontade! O atendimento também é de primeira e, em conjunto com o ambiente pequeno e com mesas muito próximas, faz você se sentir como se estivesse em casa.

O único ponto “ruim” é que como o mercado fecha às 21:00 horas o bar também precisa ser fechado este horário. Mas é uma ótima pedida para um happy hour!

Onde: Porão da Cerveja (Rua General Olimpio da Silveira, 39 – Santa Cecília – SP)
Quando: 08/07/2016
Bom: cervejas especiais, comida e atendimento
Ruim: fecha cedo!
Facebook: https://www.facebook.com/poraodacervejasp

Be happy! 🙂