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Wanderlust #50 – Hoover Dam e Grand Canyon – Nevada/Arizona (9/51), Estados Unidos

(13/02/2018-14/02/2018)

South Rim – Grand Canyon

O Grand Canyon e um desfiladeiro “esculpido” pelo rio Colorado. Ele tem cerca de 450 kilômetros de comprimento e em alguns pontos chega a ter quase 30 kilômetros de largura e tem uma profundidade máxima de quase 2 kilômetros. Sendo uma obra impressionante da natureza dentro de um país que se orgulha e promove (as vezes até exageradamente) suas belezas naturais, era de se esperar que não fosse diferente com esta. A área fica dentro de um enorme parque, criado para preservar e explorar comercialmente a regiao. Além de várias opções de passeios (excursões, jipe, helicóptero, avião), principalmente à partir de Las Vegas, existe a possibilidade de pernoitar no parque em algumas das áreas que contam com hotéis, camping ou espaço para trailers. Resolvemos pernoitar na região mais popular, conhecida como South Rim, que além de conter uma pequena vila com alguma infraestrutura como hotéis, mercado e restaurantes, é onde se encontram as partes mais famosas do Canyon.

Porém, como estávamos indo de Las Vegas, resolvemos primeiro parar no Hoover Dam, uma barragem no Rio Colorado, exatamente na divisa entre os estados de Nevada e Arizona. A obra é impressionante, principalmente por ter sido construida há quase 90 anos. Vale uma passada, mas ainda acho o Canyon e a Barragem do Xingó bem mais bonitos.

Voltando ao Grand Canyon / South Rim: infelizmente além de ter nevado nos dias anteriores, na nossa chegada estava uma névoa muito forte, o que impedia de ver o pico das montanhas. Mas ainda assim deu pra dar uma caminhada pela beira do canion em uma das várias trilhas, além de termos conseguido ver o pôr do sol, mesmo entre algumas nuvens, que dizem ser uma das melhores atrações do local. A visão do canion é algo de tirar o fôlego! Realmente uma das obras mais fantásticas da mãe-natureza.

A noite jantamos em um dos restaurantes locais e fomos dormir cedo, pois no outro dia queríamos ver um outro pedaço, antes de irmos embora.

Foi uma passagem muito rápida, mas que vale pela beleza natural. A época não era muito propícia e talvez fazer a viagem de trem, deixando o carro em Willians, fosse mais interessante para aproveitar a paisagem do caminho, além do passeio de trem, obviamente. Mas valeu a pena ter ido de carro, pois a paisagem também é interessante e as estradas legais de se dirigir. Mas ainda pretendemos voltar em uma outra época para aproveitar mais.

A próxima parada foi Phoenix, antes passando por Sedona, mas como já falei sobre estes locais aqui e desde então pouca coisa mudou, não vou me tornar repetitivo.

Observações, dicas e considerações:

  • O Hoover Dam é aquela barragem que se rompe no primeiro filme do Superman (o do final da década de 70).
  • As regiões onde é possível chegar de carro no Grand Canyon, como o South Rim, são parques e cobra-se entrada.
  • No inverno as temperaturas são na faixa de zero graus e no verão em torno de 40. As melhores épocas para visitar, portanto, são no outono e na primavera.
  • Dá pra fazer um “bate e volta” de trem (entre a chegada e saída do trem, são quase quatro horas), mas o interessante é pelo menos pernoitar, para não correr e poder ver as coisas com calma.
  • Para quem gosta de trilhas e bike, talvez alguns dias a mais sejam interessantes, só que ai neste caso, precisa realmente ser na meia estação, pois não é aconselhável fazer estas atividades no verão, e não vai ser muito confortável no inverno.

Be happy 🙂

Hoover Dam

Hoover Dam

Hoover Dam

South Rim – Grand Canyon

South Rim – Grand Canyon

South Rim – Grand Canyon

South Rim – Grand Canyon

South Rim – Grand Canyon

South Rim – Grand Canyon

South Rim – Grand Canyon

South Rim – Grand Canyon

South Rim – Grand Canyon

South Rim – Grand Canyon

South Rim – Grand Canyon

South Rim – Grand Canyon

South Rim – Grand Canyon

 

 

 

Botecando #18 – The Blooze Bar

Blooze 1Acabei indo neste bar, que fica em Scottsdale, região de Phoenix-AZ, dois dias seguidos, a convite do amigo Tony. No primeiro dia fomos ver uma banda que fazia clássicos do Heavy Metal dos anos 80 (especialmente as bandas Glam como Poison e Skid Row), chamada The League of Forgotten Saints.

Uma coisa que eu acho legal nos EUA é que as bandas “cover” realmente entram no clima e utilizam o visual igual ao da banda que estao “homenageando”. Como neste caso, a banda fazia um tributo a todo um movimento, a indumentaria era bem tosca, com um guitarrista usando um tapa olho (depois fiquei sabendo que era de verdade, pois ele nao tinha o olho esquerdo) e o vocalista usando meia arrastão nos bracos e uma tanga de couro (ui!).

Apesar de tocarem poucas musicas que eu conhecia (Peace Sells, do Megadeth, uma do Judas Priest, e algumas poucas outras), pois nós no Brasil temos mais contato com bandas Inglesas, foi uma balada divertida.

O Tony viu um cartaz que anunciava que aos domingos rolava uma Jam de Blues e planejou voltar no dia seguinte com sua Grestch 1967 (igual a do George Harrison) para fazer uns sons (acho que ele estava com abstinencia de palco…hehehe), e no dia seguinte fomos eu e ele (a Rebeca teve que ir trabalhar).

Ouvir algumas (poucas) músicas de Blues ate é legal, especialmente quando voce ouve apenas os sucessos, mas ir para uma Jam nao é muito bom. Primeiro que blues é muito chato: três notas como base e nego solando infinitivamente. Segundo que, como era uma Jam, a qualidade dos músicos era pra lá de questionável.

Mas mesmo assim, para um domingo a noite, foi até agradável e rendeu algumas boas risadas.

Onde: The Blooze Bar (12014 N. 32nd. Street – Phoenix, AZ, 85028)
Quando: 19 e 20/04/2014
Bom: bandas e preço
Ruim: too much red necks
Site: http://www.thebloozebar.com/